segunda-feira, 21 de julho de 2008

Vestibular — dicas de sobrevivência


Quem está prestes a encarar o vestibular sabe que esse é um período de intenso cansaço e apreensão. O tempo parece ser curto para dar conta de todos os conteúdos, a pressão se torna maior e o medo parece aumentar a cada instante. Seguem algumas dicas para aliviar esse momento e que servem também para aqueles que ainda vão enfrentar um ano de muita correria.

- Organize uma rotina de estudos, deixando pelo menos duas horas do dia para se dedicar exclusivamente a isso. Algumas pessoas reservam um dia da semana para cada disciplina, enquanto outras preferem recapitular todos os conteúdos abordados nas aulas. Cada um deve usar o método que julgar mais adequado, desde que este seja levado a sério diariamente.

- Procure estudar em local apropriado, ou seja, longe de estímulos que podem desviar a atenção, como barulhos ou conversas de outras pessoas. Delimite um horário de estudo em que se sinta disposto e descansado. Evite estudar com fome ou logo após fazer refeições muito pesadas.

- Tente praticar esportes ou atividades que trabalhem o corpo. Elas ajudam muito no relaxamento e na diminuição da ansiedade.

- Reserve sempre um tempo para realizar as atividades de que gosta, como assistir a filmes e sair com amigos. Deixar sua vida totalmente voltada ao vestibular apenas fará com que a tensão aumente.

- Nunca deixe dúvidas pendentes a respeito dos conteúdos aprendidos nas aulas, pois elas podem atrapalhar todo o aprendizado posterior. Não tenha vergonha de perguntar quantas vezes forem necessárias.

- Controle a auto-exigência. Não espere uma performance exemplar nas provas e não se cobre se não dominar todos os conteúdos de imediato. Batalhe por um bom desempenho, mas não faça disso a razão de sua vida; caso contrário, as frustrações vão se tornar mais intensas e o nervosismo, maior.


PAULA DELY
(CRP 08/08505)

Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, foi coordenadora do Setor de Psicologia da Vara da Infância e da Juventude de Curitiba.

Atualmente, realiza trabalho clínico com adolescentes e adultos e presta assessoria para projetos sociais voltados a jovens e suas famílias.



fonte: http://www.educacional.com.br/opo/artigos/artigos001n.asp

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